segunda-feira, 25 de novembro de 2013

OS MADRILENOS

Não conhecia Madrid a não ser  através do que encontramos nos sites da internet e TV, digamos que via Madrid virtualmente, um dia ao abrir a minha caixa de correio deparei-me com um desses panfletos publicitários em que anunciavam uma viagem a Madrid por três dias a um preço simbólico, com estadia e visita aos vários sítios mais emblemáticos da cidade.

Fiquei empolgada liguei para o nº de telefone que constava do panfleto e inteirei-me que tipo de viagem era a senhora simpática disse-me que tínhamos que ficar num hotel e apenas visitávamos o que lá estava  determinado no papel e não podíamos dispor do nosso tempo uma vez que a viagem se destinava apenas  à demonstração de produtos para venda.

Logo à partida fiquei desiludida.... mas  pensei... há outras saídas ... então fui à net à procura de viagens/estadia a preços económicos.

Encontrei a viagem e a estadia por um preço muito bom...e assim viajei até Madrid com todo o meu tempo e ver o que mais gostava.

Assim que chegamos apanhamos  o metro e dali foi um instantinho até ao centro, a única coisa que me desagradou foi a perda da minha máquina fotográfica.... um episódio muito negativo para quem vai viajar ...  nesse mesmo dia  ainda tentei ver se podia comprar uma ... mas não foi possível.

Chegar a Madrid com alojamento mesmo no  centro da cidade é sem dúvida um privilégio, alojada no  coração da cidade,  o movimento a alegria dos madrilenos é contagiante ficamos perto do Paseo del Prado isso permitiu-nos circular pela cidade toda.

Chegamos quase ao entardecer e resolvemos explorar as zonas  ali perto, logo à saída do local onde estávamos hospedados encontramos um bar com musica ao vivo  com a vantagem de ser envidraçado e qualquer pessoa que passe naquela rua poder ver e até ouvir boa musica, gostei!!

No dia seguinte lá fomos à procura de uma máquina fotográfica, na Fnac encontrei uma por um preço bom, assim de máquina em punho já não me sentia tão vazia, considero que o registo fotográfico é muito importante quando viajamos... manias ..

Caminhando... Madrid é uma cidade bonita fresca  e super movimentada, ou seja Madrid  não dorme está sempre em constante movimento.

Adorei a Plazza Maior pelo ambiente que se gera quer de noite ou de dia uma bela praça, musica, gente linda a desfrutar de um espaço super agradável, fazia calor e como tal há uma necessidade maior de andar pelas ruas...encontrei alunos de uma escola portuguesa que tinham ido em visita de estudo, cantarolavam em português e chamou-me a atenção, aproximei-me e perguntei a um deles de onde eram? tinham vindo de Viana do Castelo em viagem de finalistas disse-me uma rapariga dos seus 16 aninhos,  tiramos fotos, gravei um vídeo e até trocamos nºs de telefone, a simpatia do povo português é espantosa.

Numa ruela qualquer de Madrid estava um grupo falava em, voz muito alta coloquei-me à escuta porque os sons eram familiares e passando por eles percebi que eram portugueses e dizem eles somos do Barreiro... resumindo as fronteiras que antes existiam desapareceram...

Segundo dia:

Fui até ao Real Jardim Botânico, simplesmente adorei pela variedade de flores é algo surpreendente são os canteiros muitíssimo bem tratados... uma das referências de Madrid

Especialmente atraente são as rosas selvagens com muitos matizes e variedades, e o jardim romântico clássico com um lago com patos.

O clima agradável de Madrid permite que esteja aberto durante  o ano inteiro, os madrilenos utilizam-no como um local relaxante para o almoço, e os visitantes como parte de seu itinerário de turismo, pena que para entrar se pague ... tudo tem um preço, vale a pena são momentos tranquilos que se vivem naquele mundo de natureza fascinante








Museu do Prado um dos grandes museus da Europa, sem dúvida que dei por bem empregue o meu tempo onde pude apreciar  as grandes obras  de Velázquez, Goya e Bosch entre outras, mas estas de fato foram as que mais me encantaram é algo a não perder.


Outro local que não deixei de visitar foi a estação de Atocha!!




Na praça da Independência, atravessada pela rua de Alcalá e pela Alfonso XII e muito perto da famosa praça de Cibeles, podemos encontrar a Puerta de Alcalá, um dos monumentos mais famosos de Madrid.














sexta-feira, 28 de junho de 2013

DESPEDIDA




Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente,

seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,

com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,

já que ainda estamos tão embrulhados na dor

que não conseguimos ver luz no fim do túnel.



A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz ao fundo do tunel


A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,

a dor de virar desimportante para o ser amado.

Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:

a dor de abandonar o amor que sentíamos.

A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,

sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…



Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.

Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.

É que, sem se darem conta, não querem se desprender.

Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,

lembrança de uma época bonita que foi vivida…

Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual

a gente se apega. Faz parte de nós.

Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,

mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,

que de certa maneira entranhou-se na gente,

e que só com muito esforço é possível alforriar.



É uma dor mais amena, quase imperceptível.

Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’

propriamente dita. É uma dor que nos confunde.

Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos

deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por

ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,

que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.



Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.

É o arremate de uma história que terminou,

externamente, sem nossa concordância,

mas que precisa também sair de dentro da gente…

E só então a gente poderá amar, de novo.



Martha Medeiros

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

VIAJANDO ATÉ PARIS

Hoje é muito mais fácil fazer uma pequena viagem até Paris... compra-se uma viagem numa companhia aérea Low cost e vamos até à cidade luz....há alguns anos atrás...  algo  só  permitido a algumas bolsas.... dado que as viagens eram caras bem como a estadia...





Numa dessas viagens a Paris, fui com uma amiga ... ela não  conhecia a cidade e então estava eufórica com a viagem, sobretudo porque nunca tinha andado de avião e ir a Paris, com algum tempo foi maravilhoso... 3 dias de redescoberta pela cidade luz, visitamos alguns museus, nomeadamente os mais importantes... Louvre, George Pompidou, de Orsay,  passeamos de barco pelo Rio Sena, fomos às galerias Lafayette, a torre que é monumento mais emblemático da cidade, foi super super fixe.

Ficamos instaladas num simpático hotel no Bairro de Montemartre que fica situado no norte da cidade, famoso pela sua igreja, o Sacré-Coeur, pelos seus pintores, cabarés e pela vista que se tem de Paris.

Em Montmartre  apenas visitamos as imediações da zona dado que a minha amiga após um dia inteiro a andar a pé por Paris ... quando chegava ao hotel queria descansar as pernas, foi com muita pena que não explorei mais detalhadamente aquela zona tão importante de Paris, ficará para uma outra oportunidade.

Andando por Paris... ponto de partida o LOUVRE










Saímos de manhã cedo conforme tínhamos combinado.... e o primeiro local para visitar foi o Louvre...Quando lá chegamos  era muito cedo e como é habitual estava cheio de gente, sobretudo orientais, visitamos quase tudo,  como sabemos  o Louvre é imenso e por muito tempo que se tenha fica sempre alguma coisa por ver.... nesta visita reparei que eles acrescentaram mais um espaço dedicado ás artes de África, onde encontramos peças muito lindas de vários países....

Depois de sairmos do Louvre fomos a pé até ao Arco do Triunfo,  passeamos pelos campos Eliseos  na altura estavam completamente despidos ....mas é sempre um cenário bonito...

No dia em que programamos a nossa ida à Torre Eifel, estava nublado,  é sempre um estimulo e algo que nos surpreende... a vista que se tem lá de cima sobre a cidade, ver o rio, os jardins, a cidade toda aos nossos pés e todo aquele movimento de gente linda que circula pelas imediações.... gosto de lá ir e quando vou a Paris faço os possíveis para dar um pulinho até lá embora saiba que aquilo está sempre cheio de gente... um cenário lindo é ao cair da noite  é algo mágico digamos que a torre em si já é um espectáculo.









No dia seguinte pela manhãzinha fomos dar um passeio até ao Museu de arte moderna George Pompidou, gosto imenso da parte arquitectónica, muito moderno,  através das fotos abaixo podemos ter uma ideia da arte que se encontra neste museu.




Neste dia que considerei bastante proveitoso na medida que conseguimos ver muita coisa gira e para culminar à noite fomos a um bar Egipcio mesmo em Montemartre, interessante só lá estavam pessoas do sexo masculino dançando ao som dos ritmos egípcios, gostei imenso sobretudo pela originalidade, pelo cheiros e pela simpática equipe de recepção,